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quarta-feira, 24 abril, 2024

Moro garante investigar repasse a candidatos do PSL

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, declarou nesta quinta-feira (14) que a determinação do presidente Jair Bolsonaro, de que a Polícia Federal deve investigar o repasse de verba aos candidatos do PSL, está sendo cumprida.

Moro garante que, os fatos serão investigados e eventuais responsabilidades, após as investigações, serão definidas. O ministro participou hoje (14) de um evento no qual apresentou seu projeto anticrime para membros da magistratura.

A revelação do esquema de candidaturas laranjas do PSL provocou uma crise no governo de Bolsonaro, agravada nesta quarta-feira (13), pelo ataque do filho do presidente, vereador Carlos Bolsonaro ao ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno.

O caso ganhou tamanha proporção que Bolsonaro não descarta a saída de Bebianno de seu governo. O ministro estava no comando do partido durante as eleições em 2018.

“Se estiver envolvido e, logicamente, responsabilizado, lamentavelmente o destino não pode ser outro senão o retorno às suas origens”, chegou declarar o presidente esta semana durante entrevista à imprensa, antes de receber alta do Hospital Albert Einsten.

Na mesma entrevista garantiu ainda que determinou à Polícia Federal que as denúncias sejam investigadas e deu carta branca a Moro para levar as apurações à diante.

O presidente lembra que esse foi um compromisso assumido com Sérgio Moro logo depois das eleições. “Ele tem carta branca para investigar qualquer crime de corrupção ou lavagem de dinheiro”, reafirma.

Além de Bebianno, que estava no comando do partido ano passado, a crise envolve ainda o atual presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE).

Segundo apurado pela imprensa, o grupo de Bivar criou uma candidata laranja em Pernambuco que recebeu do partido R$ 400 mil de dinheiro público na eleição, liberado por Bebianno.

A candidatura virou alvo da Polícia Federal, da Procuradoria e da Polícia Civil.

Segundo apurado e divulgado nesta quarta-feira (13), Bebianno liberou R$ 250 mil de verba pública para a campanha de uma ex-assessora, que repassou parte do dinheiro para uma gráfica registrada em endereço de fachada. O ministro nega qualquer irregularidade.

Nesta quarta a crise se agravou com aos ataques de Carlos Bolsonaro e Bebianno. O filho do presidente disse pelas redes sociais que o ministro mentiu ao afirmar em uma entrevista que havia conversado três vezes com Bolsonaro.

Carlos divulgou ainda um áudio no qual o presidente da República se recusa a conversar com Bebianno. O próprio Bolsonaro endossou a ofensiva do filho contra o ministro, ao compartilhar nas redes sociais.

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