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sábado, 20 abril, 2024

Post de jovem com declaração para namorado que assumiu filho dela com Down viraliza

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Foi com a frase “Manual de como formar uma família feliz” e 19 fotos que a moradora de Lins (SP) Kézia Adami, de 21 anos, resolveu contar nas redes sociais sobre a sua história de amor com o namorado Lucas Malheiros, de 24 anos, morador de Promissão.

O que chamou a atenção dos internautas é que eles se aproximaram durante a gestação e nascimento de João Miguel Adami Ale, filho da Kézia com o ex-namorado e portador de Síndrome de Down.

A postagem, que teve mais de 300 mil curtidas e milhares de comentários, conta como os dois se aproximaram quando a jovem estava grávida do ex-namorado.

Com o nascimento de João Miguel, Kézia se surpreendeu ao ver que Lucas ficou ainda mais próximo e descobriu que o rapaz sempre pensou em adotar uma criança que tivesse Down após ter um tio com a síndrome.

“Fiz o post como sempre fazemos pra quem gostamos, mas não imaginava que fosse ter tanta repercussão. Recebemos muitas mensagens, mas me apeguei nas positivas, até porque eu sei o quanto nosso amor é puro”, diz o jovem.

Encontro e reencontro

Segundo o casal, tudo começou quando ela tinha 15 anos e ele, 17. Os dois se conheceram através de amigos em comum e em seis meses começaram a namorar. Porém, um ano depois se separaram.

Apesar da separação, os dois continuaram amigos, mas começaram a namorar outras pessoas. Depois de terminar o namoro, Kézia voltou a conversar com Lucas pela internet, que também estava solteiro. Mas a jovem diz que nem imaginava que estava grávida.

“Eu até desconfiei, fiz um primeiro exame, mas deu negativo. Foi um alívio, porque a relação já tinha terminado. Porém, cerca de um mês depois descobri que estava grávida aos 18 anos. Minha família que me apoiou muito nesse momento”, diz.

De acordo com ela, Lucas voltou a conversar, mas ela tentava se afastar por causa da gestação. Mas aos poucos começou a aceitar a amizade e o amor entre os dois começou a renascer.

“Ele não saía do meu lado. Me acompanhava para ir ao médico, me levava para passear porque tinha medo que eu entrasse em depressão. Quando percebemos, nós estávamos apaixonados de novo. Com 8 meses de gravidez, ele me pediu em namoro”, diz.

Ainda de acordo com a jovem, no início ela ficou com receio por estar grávida. “Eu fiquei com preconceito. Tinha medo de aceitar estando grávida de outra pessoa, mas ele não se importava. Até que percebi que não tinha que me preocupar com o que as pessoas pudessem falar. Ele não sentia vergonha de andar do meu lado barriguda.”

Nascimento

Como o pai da criança precisou ser acionado judicialmente para dar apoio durante a gestação, Lucas foi assumindo o papel de pai e já conversava com João Miguel quando ainda estava dentro da barriga, conta Kézia.

“Quando minha bolsa estourou, ele foi comigo no hospital, ficou ao meu lado. Se apresentou no hospital como pai da criança. Foi um momento único da nossa relação. E quando o João Miguel nasceu vi que ele era diferente. O Lucas, como já tinha convivido com o tio, também percebeu. Ao ver o bebê ele se afeiçoou ainda mais”.

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