Bolsonaro cumpriu sua promessa de campanha comparecendo na 27ª da Marcha para Jesus, em São Paulo. O evento evangélico registou público recorde este ano, com três milhões de pessoas na região da Praça Heróis da FEB, em Santana, na Zona Norte.
Durante seu discurso na Marcha, o presidente admitiu que pode ser candidato à reeleição. Ele sempre se manifestou contra, mas agora garantiu que tudo depende da reforma política.
“Se tiver uma boa reforma política eu posso até jogar fora a possibilidade de reeleição. Agora, se não tiver e se o povo quiser, estamos aí para continuar”. Disse Bolsonaro.
Em outro momento, o presidente também respondeu questionamentos sobre as afirmações do ex-titular da Secretaria de Governo da Presidência da República. Após uma semana da sua demissão, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz criticou o governo, numa entrevista a revista Época.
“Eu não li ainda, mas Santos Cruz é uma página virada. Ele integrou o governo seis meses e nunca falou que tinha bobagem lá dentro”.
Sobre o Decreto das Armas, Bolsonaro também não desistiu: Vou começar a procurar deputado e senador para fazer valer aquilo que eu acho que está certo. A bandidagem tá bem arrumada por aí”. Afirmou.
Quando perguntado sobre a Medida Provisória que mantêm a demarcação de terras indígenas no Ministério da Agricultura, o presidente Jair Bolsonaro afirmou:
“Quem demarca terra indígena sou eu, não é ministro. Quem manda sou eu. Eu sou o presidente e assumo ônus e bônus”.
Bolsonaro faliu também sobre a integração do índio à sociedade. “Nós queremos integrar o índio à sociedade. Uma região maior do que o Sudeste já não é suficiente para eles? Nós queremos manter os índios presos em suas reservas como se fossem homens pré-históricos?”.