Na semana passada, a Câmara de Itupeva votaria um projeto de lei alterando a forma como é exposta a transparência, na página da prefeitura. O alvo era os salários dos procuradores, que juntos, segundo o Movimento Brasil Livre (MBL) chegam a R$ 200 mil por mês. O projeto era para colocar somente o salário-base na transparência, deixando de fora os honorários, a serem pagos via cheque administrativo, e sem contar no portal da transparência.
Em maio, o MBL de Itupeva expôs os salários em redes sociais. E curiosamente, desde maio a transparência não está sendo atualizada. Mais curioso, é que o projeto teria seus efeitos retroagidos a maio. Houve pressão, e a presidente da Câmara, Tatiana Salles, retirou o projeto da pauta.
Só que a encrenca não acabou. O coordenador do MBL, Alef Braian, prepara uma ação popular para que a lei da transparência seja cumprida e os salários totais dos procuradores sejam divulgados.