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quarta-feira, 24 abril, 2024

A Amazônia é do Brasil, dos índios ou das ONGs estrangeiras?

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Breve análise sobre cinco ONGs (organizações não governamentais) entre as CEM MIL que estão na Amazônia, 99% estrangeiras e maioria “beneficente”. São empresas milionárias operadas por ricos colonialistas que compram ou tomam terras brasileiras para cuidar de nosso ouro, prata, diamante, nióbio, plantas medicinais, onças, índios, enfim, fazer biopirataria. Nas florestas onde nossos nativos liderados por índios vendidos, falam inglês, francês ou alemão, adoecem e morrem sob os cuidados ambientais de europeus pilantropoglobalistas.  Até um incêndio criminoso está sendo investigado, porque foi feito na floresta, num vídeo clipe encomendado para o Rock in Rio. Mas para falar das CEM MIL ONGs, vamos de conta-gotas, porque seriam necessárias milhares de páginas deste jornal.

Em 2007, o presidente era o Lula e na Amazônia, todo santo dia, aterrissavam centenas de aviões, trazendo milhares de alegres ativistas ambientais, de ONGs com lindos nomes de “Forest, Green, Verde, Celestial, Nature, Peace, Paz, Future, Bio, Eco etc.”. Nenhumazinha tinha ou tem razão social tipo Exploradora, Escravagista, Neocolonial, Extrativista, Socialista e afins. É a New Age Global, que quer a Amazônia Internacional (seria a Internacional Pátria Socialista?). Naquele governo do “pai dos pobres”, o coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, Eduardo Valverde (PT-RO) alertava sobre lutas entre índios e garimpeiros. “Na reserva Roosevelt, há mortes pela extração ilegal de diamante”, dizia ele sabe-se lá com que interesse.

O hoje investigado ISA (Instituto Socioambiental) já atuava com outras ONGs desde 1994 na Amazônia. Valverde queria regulamentar a exploração mineral em terras indígenas. O projeto mais antigo sobre isso era o PL 1610/96, do Romero Jucá (PMDB), que foi copiado por Lula. O texto enviado à Câmara Federal, pedia a participação dos índios nos lucros da exploração dos minérios. O negócio ficou enrolado com Lula, na gaveta de seu ministro Tarso Genro (PT) e no Congresso. Em 2009, Genro encaminhou ao Congresso outra proposta, que não iniciava a tramitação do Estatuto por falta de vontade política e de defesa dos indígenas. A coisa ficou patinando até o governo Dilma. Enquanto isso, a Amazônia estava sendo vendida, dividida e dirigida por gringos.

Em 2013, a presidenta era Dilma Rousseff.  A Esquerda Marxista (quem diria, hein?) informava: “Empresa irlandesa ‘compra direitos’ sobre terras indígenas na Floresta Amazônica… A Amazônia já não é mais nossa e nem dos índios”. Em 11\3\2013, O Estado de São Paulo informava que o diretor da empresa Celestial Green Ventures (Verde Celestial), João Borges Andrade, fez acordo com o índio Pusuru Martinho Borum.  “E passam o controle das terras à empresa por 30 anos, por 120 milhões de dólares por área 16 vezes o tamanho da cidade de São Paulo”, denunciava o site marxismo.org.br. O representante da Celestial,  o irlandês Ciaran Kelly, explicou  como funciona a coisa: “Nós sentamos com a comunidade, há uma discussão muito aberta, dizemos o que temos que fazer”.  Andrade disse: “Eu gosto do contato com essas pessoas, elas são muito gentis e muito amigáveis”. Pareciam até o Cabral e o Pero Vaz de Caminha trocando ouro por apitos em 1500. São neocolonialistas “ambientalistas” com seus índios de estimação.

Na reportagem de O Estado de São Paulo, a jornalista Marta Salomon, informou que “pelo contrato, os índios se comprometem a não plantar ou extrair madeira por 30 anos; qualquer intervenção depende de aval da Celestial, líder mundial de créditos de carbono. A Celestial usa isso para faturar com grandes empresas poluidoras. Assedia indígenas com estes contratos nebulosos. A Fundação Nacional do Índio (Funai) registra mais de 30 contratos”. A Celestial afirmou ter 16 projetos no Brasil, com 200 mil km², duas vezes a área de Portugal.  A empresa também negociou terras dos  Tenharim Marmelos, no Amazonas, Igarapé Lage, Igarapé Ribeirão e Rio Negro Ocaia, em Rondônia”. A papelada diz que a Celestial Green, ao contrário dos índios, “tem todos os direitos de que se venha a obter por meio da biodiversidade dessa área”. O ministro Sarney Filho (em 2018) vendeu terras (3 milhões de hectares na Amazônia, o Triplo A) para o Banco Mundial, a ONG brasileira FunBio e a ONG Conservation Internacional (CI).

No início de 2019, no governo Bolsonaro, o general Heleno denunciou que há na Amazônia uma  ONG para cada casal de índios. Em setembro, no Senado, Plínio Valério (PSDB-AM) pediu uma CPI para investigar ONGs. “A Opção Verde é dona de metade de Coari, no Amazonas. Coari é a terra do petróleo…”. Valério disse que as organizações arrecadam dinheiro com o discurso de preservação, mas o utilizam para bens próprios. “A Opção Verde desvia dinheiro para a compra de terras na maior reserva de petróleo e gás natural. A ONG tem página em inglês na internet – não traduzida para o português – e é dirigida por um brasileiro e três estrangeiros sócios”. Inconformado, Bolsonaro quer anular a venda de 26 áreas (equivalentes a metade da Europa) que estão nas mãos de estrangeiros.

O senador Valério denunciou também o ISA (Instituto Socioambiental), ONG que tem escritórios em Manaus, Brasília, São Paulo, Boa Vista (RR), São Gabriel da Cachoeira (AM), Canarana (MT), Eldorado (MS) e Altamira (PA). O ISA joga dos dois lados e em junho de 2016 acusava até Dilma: “Projetos hidrelétricos, como Belo Monte, no Rio Xingu, e o Complexo Tapajós, no Pará, parte do Programa de Aceleração de Crescimento, além de descumprir o tratado com índios, Dilma chegou a publicar, em 2013, um decreto colocando a Força Nacional para acompanhar estudos de impacto ambiental e garantir que eles fossem feitos”. Onde está o ISA, brasileiro não entra. “Nos aviões para São Gabriel, quase que 100% são canadenses, que vão fazer filantropia na região dos Cem Lagos, onde tem nióbio, diamante, ouro e tântalo”, disse o senador. Ele também acusa a Amazonastur de autorizar uma produtora que provocou incêndio na mata de Presidente Figueiredo para filmar um vídeo clipe do Rock in Rio 2019.

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