Desde que assumiu a presidência da Câmara de Itupeva, a vereadora Tatiana Salles tem se mostrado fraca na condução de assuntos mais delicados. A primeira representação contra o vereador Valdir Miranda Bonifácio, o Valdir Ceará, era sobre assédio sexual e acabou arquivada.
A segunda foi mais longe – foi aberta uma Comissão Processante, que anda a passos de cágado. Tudo porque um cidadão, Bruno Aurevile, divulgou um áudio onde Ceará afirma que outros vereadores receberam dinheiro – e mais do que ele – na aprovação da taxa do lixo. Bruno usou um megafone durante uma sessão de Câmara para tornar pública a conversa. Só com esse áudio Ceará é passível de cassação, pois se ele afirma que outros vereadores receberam mais do que ele, está mais que implícito que ele recebeu algum dinheiro. E isso se chama corrupção.
Agora apareceu outra representação, protocolada por uma moradora, acusando Valdir Ceará de ferir a ética e o decoro parlamentar. Além de repetir as acusações anteriores, essa moradora encaminhou uma série de perguntas a ser respondida pelos vereadores.
“O vereador não reúne condições morais, éticas e legais para permanecer no cargo. Ele violou a ética e o decoro parlamentar no mínimo por cometer calúnias e deve ser afastado do cargo até o julgamento”, afirma a moradora. Vereadores de Itupeva recebiam salário de R$ 10.128,90 em 2017, segundo o portal da “transparência” da Câmara.