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terça-feira, 23 abril, 2024

Novela: Trem; capítulo: 485; tema: viabilidade no AUJ

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Com a melhor das boas intenções, aconteceu no Paço uma reunião entre responsáveis por diversas áreas da prefeitura de Jundiaí, pessoal da CPTM e da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado, na semana passada. Nessa reunião discutiu-se a viabilidade de implantação de duas linhas de trem, que servirão Jundiaí e outras cidades do Aglomerado Urbano.

Uma das linhas é um TIC – Transporte Intercidades. Será totalmente construída (trilhos, dormentes etc), terá trens novos e confortáveis e três paradas previstas -p Barra Funda, Jundiaí e Campinas. São 102 quilômetros de trilhos. A outra linha é a chamada de serviço parador, ligando Jundia, Louveira, Vinhedo e Valinhos. Essa linha será integrada à linha 7 Rubi, da CPTM, até Francisco Morato.

É um projeto bonito. Só que tudo isso já existiu um dia. Quando não havia a CPTM (aquela que tem trens quebrados todas as semanas e nunca está no horário), a Estrada de Ferro Santos a Jundiaí operava o trecho de Jundiaí até a Capital com os chamados trens de subúrbio, popularmente conhecidos como panela de pressão.

De Jundiaí para o interior, corriam os trens da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e da Araraquarense. Usava-se um método eficiente. Os trens que iam ou chegavam do interior eram tracionados por locomotivas da Paulista. De Jundiaí á Capital, as composições eram puxadas por locomotivas da EFSJ. A troca das máquinas era feita em Jundiaí. E os trens andavam no horário.

Mas agora as novidades fazem parte de um projeto de Parceria Público-Privada (PPP) encabeçado pelo Governo do Estado de São Paulo. O total estimado de investimentos nas novas linhas é de R$ 7 bilhões e a concessão será por período de 30 anos. Pelo TIC, projeta-se que o deslocamento de São Paulo a Jundiaí dure 30 minutos e o da Capital a Campinas, uma hora.

Só para constar: em 1879, os trens que paravam em todas as estações e ligavam Jundiaí a São Paulo, levavam 1h40 para fazer o percurso. Os expressos, 1h20. 140 anos depois, o tempo de viagem é o mesmo. Ou mais. Em 1934, o jornal O Globo anunciou na edição de 25 de janeiro, que a ferrovia havia comprado novos trens – e que eles fariam o percurso de Jundiaí a São Paulo em 30 minutos.

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