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quarta-feira, 24 abril, 2024

Empresário entra descalço em banco após ser barrado em detector por usar bota com ponta de metal

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Um empresário diz que teve de entrar descalço em uma agência do Banco do Brasil após ser barrado pelo detector de metais por estar usando uma bota com ponta de aço, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital.

Rubismar Alves da Silva, 48 anos, chegou a fazer um vídeo de quando ele entra no local sem os calçados. Ele disse que se sentiu “humilhado” com a situação, pois os funcionários não apresentaram qualquer alterativa senão ir em casa e trocar o sapato.

O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (5), em uma agência situada no Conjunto Santo Antônio. Ele havia ido até lá para pagar um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) de sua empresa, que vencia naquele dia, no valor de R$ 50.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Banco do Brasil, por email, às 12h55 desta sexta-feira (6), e aguarda retorno.

Rubismar é dono de uma empresa que atua na área de comunicação visual. Como medida de segurança por ter de manusear equipamentos de solda e metais pesados, ele utiliza a bola com ponta de aço como equipamento de segurança.

Ao chegar, ele disse que tentou argumentar ara entrar com a bota, mas foi impedido e disse que teria de trocar o calçado. Então, ele tirou o calçado e o guardou em um armário do próprio banco.

“A gente fica se sentindo humilhado. É complicado demais. Já tinha entrado em vários outros bancos com a mesma bota. Aí aqui lá consegui”, disse.

Apesar da situação e de se sentir incomodado, ele ainda conseguiu fazer piada da situação. “Entrei descalço para pagar a conta. Não tenho chulé mesmo”, diz irônico.

Bom senso

Para o superintendente do Procon-GO, Wellington de Bessa, a atitude do banco pode ser classificada como falta de bom senso. Para ele, o estabelecimento poderia ter resolvido a situação de uma forma mais tranquila sem colocar a segurança em cheque.

“A gente entende que a segurança do banco é essencial para resguardar a instituição e os clientes. É algo importante. Mas a empresa tem que ser razoável. Não me parece uma conduta adequada o cliente ter que entrar descalço. Faltou bom senso”, disse.

Bessa explica ainda que o fato expõe o consumidor a uma situação “desagradável” e que os servidores poderiam simplesmente ter verificado o sapato e, assim, vendo que ele não expunha qualquer perigo, liberado a entrada.

Casos como este, relata, quando denunciados ao Procon, podem resultar em penalidades para a instituição e até multa, que varia de R$ 632 a R$ 9,4 milhões, dependendo da situação.

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